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Vida Dificil: 01/01/2009 - 02/01/2009

quarta-feira, 21 de janeiro de 2009

ALEXANDRE O'NEILL


QUANDO TUDO ACONTECEU...


1924: Filho de um bancário e de uma dona de casa, nasce em Lisboa Alexandre Manuel Vahia de Castro O’Neill de Bulhões. - 1944: Termina o 1.º ano da Escola Náutica de Lisboa mas, por causa da sua miopia, é-lhe recusada a cédula marítima para exercer pilotagem. Alexandre não continua os estudos. - 1945: Final da II Guerra Mundial. - 1946: Em consequência de um conflito familiar, O’Neill abandona a casa dos pais e passa a viver na casa do tio materno. - 1948: É um dos fundadores do Movimento Surrealista de Lisboa; colabora na Ampola Miraculosa, livro de colagens surrealistas. - 1949: Em Lisboa, apaixona-se pela surrealista francesa Nora Mitrani. - 1950: Grande polémica e O’Neill rompe com o Movimento Surrealista. - 1951: Publica a colectânea Tempo de Fantasmas. - 1953: Morte de Estaline. Durante 40 dias O’Neill fica preso pela PIDE. - 1956: XX Congresso do PCUS, Kruchtchev denuncia os crimes de Estaline. - 1957: Alexandre casa com Noémia Delgado. - 1958: Publica No Reino da Dinamarca. - 1959: Nascimento de Alexandre Delgado O'Neill, primeiro filho do poeta.

terça-feira, 20 de janeiro de 2009

BIOGRAFIA DE BOCAGE


Nascido em Setúbal às três horas da tarde de 15 de Setembro de 1765, falecido em Lisboa na manhã de 21 de Dezembro de 1805, era filho do bacharel José Luís Soares de Barbosa, juiz de fora, ouvidor, e depois advogado, e de D. Mariana Joaquina Xavier l'Hedois Lustoff du Bocage, cujo pai era francês.

Estátua de Bocage em Setúbal
Teve cinco irmãos. O pai do poeta, José Luís Soares de Barbosa, nasceu em Setúbal, em 1728. Bacharel em Direito pela
Universidade de Coimbra, foi juiz de fora em Castanheira e Povos, cargo que exercia durante o Terramoto de 1755, que arrasou aquelas povoações.
Em 1765, foi nomeado ouvidor em
Beja. Acusado de ter desviado a décima enquanto ouvidor, possivelmente uma armadilha para o prejudicar, visto ser próximo de pessoas que foram vítimas de Pombal, o pai de Bocage foi preso para o Limoeiro em 1771, nunca chegando a fazer defesa das suas acusações. Com a morte do rei D. José I, em 1777, dá-se a "viradeira", que valeu a liberdade ao pai do poeta, que voltou para Setúbal, onde foi advogado.
A sua mãe era segunda sobrinha da célebre poetisa francesa, madame
Anne-Marie Le Page du Bocage, tradutora do "Paraíso" de Milton, imitadora da "Morte de Abel", de Gessner, e autora da tragédia "As Amazonas" e do poema épico em dez cantos "A Columbiada", que lhe mereceu a coroa de louros de Voltaire e o primeiro prémio da academia de Rouen.
Apesar das numerosas biografias publicadas após a sua morte, boa parte da sua vida permanece um mistério. Não se sabe que estudos fez, embora se deduza da sua obra que estudou os clássicos e as mitologias grega e latina, que estudou
francês e também latim. A identificação das mulheres que amou é duvidosa e discutível.
A sua infância foi infeliz. O pai foi preso , quando ele tinha seis anos e permaneceu na cadeia seis anos. A sua mãe faleceu quando tinha dez anos. Possivelmente ferido por um amor não correspondido, assentou praça como voluntário em
22 de Setembro de 1781 e permaneceu no Exército até 15 de Setembro de 1783. Nessa data, foi admitido na Escola da Marinha Real, onde fez estudos regulares para guarda-marinha. No final do curso desertou, mas, ainda assim, aparece nomeado guarda-marinha por D. Maria I.
Nessa altura, já a sua fama de poeta e versejador corria por Lisboa.
Em
14 de Abril de 1786, embarcou como oficial de marinha para a Índia, na nau “Nossa Senhora da Vida, Santo António e Madalena”, que chegou ao Rio de Janeiro em finais de Junho.
Na cidade, viveu na actual Rua Teófilo Otoni, e diz o "Dicionário de Curiosidades do Rio de Janeiro" de A. Campos - Da Costa e Silva, pg 48, que "gostou tanto da cidade que, pretendendo permanecer definitivamente, dedicou ao vice-rei uma poesia-canção cheia de bajulações, visando atingir seus objectivos. Sendo porém o vice-rei avesso a elogios, fê-lo prosseguir viagem para as Índias". Fez escala na Ilha de
Moçambique (início de Setembro) e chegou à Índia em 28 de Outubro de 1786. Em Pangim, frequentou de novo estudos regulares de oficial de marinha. Foi depois colocado em Damão, mas desertou em 1789, embarcando para Macau.
Foi preso pela
inquisição, e na cadeia traduziu poetas franceses e latinos.
A década seguinte é a da sua maior produção literária e também o período de maior boémia e vida de aventuras.
Já Bocage não sou!…À cova escuraMeu estro vai parar desfeito em vento…Eu aos céus ultrajei! O meu tormentoLeve me torne sempre a terra dura.(…)
Bocage
Ainda em
1790 foi convidado e aderiu à Academia das Belas Letras ou Nova Arcádia, onde adoptou o pseudónimo Elmano Sadino. Mas passado pouco tempo escrevia já ferozes sátiras contra os confrades.
Em
1791, foi publicada a 1.ª edição das “Rimas”.
Dominava então
Lisboa o Intendente da Polícia Pina Manique que decidiu pôr ordem na cidade, tendo em 7 de Agosto de 1797 dado ordem de prisão a Bocage por ser “desordenado nos costumes”. Ficou preso no Limoeiro até 14 de Novembro de 1797, tendo depois dado entrada no calabouço da Inquisição, no Rossio. Aí ficou até 17 de Fevereiro de 1798, tendo ido depois para o Real Hospício das Necessidades, dirigido pelos Padres Oratorianos de São Filipe Neri, depois de uma breve passagem pelo Convento dos Beneditinos. Durante este longo período de detenção, Bocage mudou o seu comportamento e começou a trabalhar seriamente como redactor e tradutor. Só saiu em liberdade no último dia de 1798.
De
1799 a 1801 trabalhou sobretudo com Frei José Mariano da Conceição Veloso, um frade brasileiro, politicamente bem situado e nas boas graças de Pina Manique, que lhe deu muitos trabalhos para traduzir.
A partir de
1801, até à morte por aneurisma, viveu em casa por ele arrendada no Bairro Alto, naquela que é hoje o n.º 25 da travessa André Valente.
A 15 de Setembro, data de nascimento do poeta, é feriado municipal em
Setúbal.

A LENDA DE PANDORA




A lenda de Pandora Prometeu criou o homem,dando-lhe forma e inteligência. A única coisa que diferenciava o homem dos deuses era que eles não possuiam o fogo e por isso Zeus o escondeu. Mas Prometeu quebra um pequeno galho seco de uma árvore, voa rapidamente até o céu e o acende no calor o Carro do Sol. Agora que os homens conhecem o segredo do precioso elemento, pouco os difere dos deuses. Os deuses estão em pânico. Discutem como tornar os homens novamente submissos e humildes. Zeus inventa a forma mais rápida de destruir o paraíso dos homens: a mulher. Chama Hefestos, o habilidoso deus artesão, e pede-lhe que confeccione uma imagem feminina em bronze. Ela devia assemelhar-se ao homem, mas em alguma coisa diferir dele, de tal forma que o encantasse e comovesse, atrasando-lhe o trabalho e transtornando-lhe a alma. E cada deus oferece alguma coisa àquela criatura, que já nasce para colocar em desconserto a vida dos mortais. Atena entrega à mulher um lindo vestido bordado, que lhe cobre as harmoniosas formas. Depois coloca-lhe um véu sobre o rosto sereno e enfeita-lhe a delicada cabeça com uma guirlanda de flores coloridas. Quando a virgem está inteiramente vestida, Afrodite oferece-lhe a beleza infinita e os encantos que seriam fatais aos indefesos homens. Hermes presenteia-lhe com a língua. Apolo confere-lhe suavíssima voz. Enfim a bela Pandora está pronta para cumprir sua missão. Mas antes de enviá-la em sua caminhada, Zeus entrega-lhe uma caixa coberta com uma tampa. Nela estão contidas as misérias destinadas a assolar os mortais: reumatismo, gota, dores para enfraquecer o corpo humano. Quando Pandora chega ao mundo, encontra Epimeteu, irmão de Prometeu. Tão logo a vê, ele se encanta, e comovido recebe de suas finas mãos a precisosa caixa que ela lhe oferta. É um presente de Zeus, declara Pandora. E nem por um instante Epimeteu suspeita de que todo o sofrimento humano dali emergiria. Ainda desorientado pelo deslumbramento que lhe causa a bela figura, esquece o juramento feito a seu irmão Prometeu de nunca aceitar um presente de Zeus. Agradecido abre a tampa da caixa fatal. Imediatamente, saltam de dentro dela todas as desgraças do mundo. Entretanto no fundo do recipiente maldito permanesse um tesouro. Um sentimento precioso, que poderia estragar toda a vingança dos deuses e destruir-lhes definitivamente qualquer praga: a esperança. Zeus não quer que os homens esperem mais nada. A um só gesto do deus, Pandora fecha a caixa, deixando a esperança calada no fundo, escondida para sempre. E o homem perde seu paraíso.

EU SOU O JORGE



Sou Alto mas não gigante
Sou Forte mas não sou rijo
Sigo a vida para diante
Mas sempre com um sorriso

Sou uma pessoa vulgar
Com cabeça tronco e membros
Não sou cabeça no ar
Tenho a sente nos ombros

E os meus olhos castanhos
Que brilham a todo o momento
São com duas estrelas
Que pairam no firmamento

Ao falar do meu cabelo
Sem vergonha nele eu falo
Era loiro e aos caracóis
E hoje é castanho e ralo

E É Assim o Jorge Paulo

Versos da Minha Escola

Na Minha Escola

Nesta Escola onde estudo
Que tanto me satisfaz
Podem Crer que faço tudo
Para não ficar para trás

Para trás é o passado
Para frente é o caminho
Não quero chegar apressado
Quero chegar devagarinho

Em Frente eu quero Seguir
Eu não quero ficar Parado
Eu sei que vou Conseguir
Um Dia Chegar a qualquer lado

Hei-de Chegar aonde quero
Mas sei que me vai custar
Tenho força de vontade
E isso vai-me ajudar

E a Professora Paula
Está Sempre com um sorriso
E pronta para ajudar
Naquilo que é preciso